Bayard Boiteux

Na Basileia, a onda no verão é tomar banho no rio Reno

Banhada por um rio Reno ainda limpo, no qual durante o verão europeu, que acaba em alguns dias, seus habitantes se banham,Basileia (www.basel.com ) está no mapa há 2.000 anos. Foi aldeia celta até ser dominada pelos romanos, de 44 a.C. até quase 500 d.C.; depois, virou parte do império alemão no século 11.

Sua universidade, de 1460, é uma das mais antigas da Europa (só a de Bolonha, na Itália, seria mais velha que ela).

Destino ligado à arte, Basileia é a terceira cidade mais populosa da Suíça. Tem hoje 185 mil habitantes e, pontilhada de esculturas, é sede de 40 museus e de eventos como a Art Basel, que, em 2012, chegou à 43ª edição.

Além disso, tem escritórios ultracontemporâneos de arquitetura, caso do festejado Herzog & De Meuron.

Localizada do noroeste do país, a cidade esteve, na Antiguidade, numa das pontas da rota da Seda e, ao desenvolver tintas para tecidos, acabou se tornando potência nos setores químico e farmacêutico, idem sede de bancos.

Em 1501, a Basileia passou a integrar a Confederação Helvética e, ainda no século 16, foi palco de sangrentos embates religiosos entre católicos e protestantes.

Talvez por isso tenha desenvolvido um espírito tolerante – foi lá, em 1901, que ocorreu o primeiro congresso sionista chefiado por Theodor Herzl, que, então, se hospedava no Le Trois Rois (www.lestroisrois.com ).

UMA VELHA PONTE
Diante do Reno, esse hotel que existe desde 1681 dá vista para o rio e para a mais antiga das 14 pontes da Basileia, a arqui-histórica Mittlere Bruecke, por onde supostamente passavam os mercadores a caminho do Oriente.

A poucas quadras da Mittlere Bruecke, a prefeitura, ou Rathaus (1504), fica na praça que os locais chamam de Marketplatz. A fachada do prédio é gótica, vermelha e tem afrescos. Estando lá no fim de semana, vá cedo até a praça para conferir as comidinhas da feira livre, que é cercada por um comércio “chique no último”.

Fonte: FOLHA Turismo

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