O Museu Nacional de História Americana, mantido pela Fundação Smithsonian, em Washington, oferece uma coleção vasta para quem se interessa por outros presidentes americanos além de Abraham Lincoln e pela história da Guerra Civil.
Embora parcialmente em reforma, a instituição preserva a ala de presidentes, no terceiro andar, onde mantém uma exposição especial com pertences de mandatários mortos no exercício do poder (além de Lincoln, em 1865, James Garfield, em 1881, William McKinley, em 1901, e John F. Kennedy, em 1963, foram vítimas de assassinos).
O destaque é um tambor usado no funeral de Lincoln, cujo corpo foi conduzido de trem pelo país durante três semanas até ser enterrado em Springfield, em Illinois, onde ele fizera carreira política (Lincoln nasceu em Hodgenville, no Estado do Kentucky).
No mesmo andar, há uma sempre lotada exposição sobre as guerras em que o país se envolveu (da Independência ao Afeganistão) e vasto material sobre a Guerra de Secessão, quando
Carolina do Sul, Geórgia, Flórida, Texas, Lousianna, Mississippi e Alabama declararam independência, logo seguidos por Virgínia, Carolina do Norte, Arkansas e Tennessee.
O acervo inclui ainda temas culturais americanos, esportivos e econômicos, além de história do cotidiano.
A mais popular, entretanto, é a que expõe o guarda-roupa das primeiras-damas, que costumam doar o que usam no baile da posse ao museu. Um dos vestidos de Mary Todd Lincoln está ali, e o longo branco que Michelle Obama usou na posse do marido, Barack, também.
O museu tem entrada gratuita -como todos os museus da Smithsonian na capital- e só não abre no Natal.
LUCIANA COELHO
DE WASHINGTON, para a FOLHA Turismo