A cozinha da Provença, no sul da França, é famosa por abusar do azeite, do alho e das ervas aromáticas. Marselha não foge à regra e, metrópole portuária, também é pródiga em usar frutos do mar.
Ali, a sopa de peixes, tomate e açafrão, a “bouillabaisse”, é a joia gastronômica da cidade.
De acordo com um provérbio marselhês, “o peixe vive na água e morre no óleo de oliva”. O vinho rosé, especialmente o da região de Bandol, é o mais apreciado.
O lugar clássico para provar a sopa “bouilabaisse” à marselhesa é o restaurante Chez Fonfon (chez-fonfon.com), onde um jantar custa por volta de € 100 (cerca de R$ 300) por pessoa.
Afastado do Vieux-Port, o Chez Fonfon fica encarapitado no portinho Vallon des Auffes, 140. Chegar lá demanda uma corrida de táxi (€ 12 desde o Vieux-Port). As reservas são necessárias (tel. 04-91-527827).
Quem quiser gastar bem menos, tem no Toinou (toinou.com) pratos com gelo encimados com crustáceos e mariscos à escolher. Perto de uma esquina da avenida Canèbiere, com peixaria do lado de fora, fica no cours Saint-Louis e dá fundos para a rua de Rome. É quase um bandejão onde o cliente escolhe vinho, o pão, o potinho de maionese com alho (“aioli”), os antepastos, paga e recebe um número. Minutos depois, já sentado na mesa, é hora de receber o repasto. O local não aceita reservas e abre quase sem interrupção (tel. 08-11-45-45-45).
No Toinou, o gasto, com vinho de mesa, fica em torno de € 50, dependendo da extravagância com ostras, mexilhões, camarões, caranguejos e lagostas.
Bistrôs modernos não são raros em Marselha e, neles, dá para comer bem e tomar vinho, em “pichets” de meio litro, gastando uns € 30.
Um bistrozinho bom é o Longchamp Palace, que dista três quadras da avenida Canebière e é próximo do palácio-museu Longchamp: fica na altura do número 22 do bulevar Longchamp. O local também funciona como bar. As reservas são desnecessárias, mas o lugar é cheio de gente (tel. 04-91-50-76-13).
Já um bar-restaurante deliciosamente decadente que quase só abre no almoço é o Cromptoir Dugommier, no número 14 do bulevar Dugommier (comptoirdugommier.fr), numa travessa da avenida Canebière. Nem adianta telefonar (tel. 33-4-91-62-21-21), o ambiente é antigo e sonolento. Ali, são preparados apenas três pratos diariamente, acompanhados de salada. Em geral, as escolhas são steak, bife tartare ou peixe. Os gastos, sem vinho, montam a € 15. É um bom lugar tomar café, comer pudim caseiro e ler os jornais.
No fim da avenida Canebière, bulevar de la Liberatión, 2, o La Boîte à Sardines é um lugar típico para almoçar peixe. É caótico e quente, ligue para ver se está aberto (tel. 33-4-91-50-95-95). Sardinhas fritas e ostras são destaque.
Ao sair, tome um expresso na Torrefation Noailles, no bulevar Canabière, 56, que abre das 7h às 19h.
Já no bairro Panier, há um bistrô craque em harmonizar pratos e vinhos, o Vinoneo -na Place Daviel, 6-, fica aos pés do hotel InterContinental/Hôtel Dieu e defronte do Pavilhão M. Convém reservar (tel. 33-4-91-90-40-26).
Depois, vá à praça Lenche, onde reina absoluta a melhor sorveteria de Marselha, Le Galcier do Roi (leglacierduroi.lesite.pro).
Fonte: FOLHA Turismo