O economista chefe do Itaú Unibanco, Ilan Goldfajn, apresentou hoje uma análise da trajetória econômica do Brasil desde 1950, ano em que sediou a primeira Copa, até os dias de hoje. A apresentação aconteceu durante a coletiva de imprensa oficial da Fifa, parte da programação do Sorteio das Eliminatórias, na Marina da Glória.
Com o título de “O Brasil de 1950 a 2014: 65 anos em 90 minutos”, a apresentação do executivo mostrou a diferença entre as duas épocas por meio de uma metáfora com o próprio futebol, em que o País foi comparado a um time, disputando um “jogo de desenvolvimento econômico” ao longo das décadas. Goldfajn mostrou como o maior evento esportivo poderá contribuir para o fortalecimento do Brasil.
Goldfajn destacou a diferença nas despesas do brasileiro e mensurou o mundial por meio de fatores como investimentos em infraestrutura, criação de empregos, consumo e turismo. Segundo ele, a Copa do Mundo “coloca o Brasil definitivamente no mapa” por meio da exposição de cada uma das regiões envolvidas e da conquista de novos parceiros. As estimativas de Goldfajn apontam para um crescimento de 1,5% no PIB acompanhada da geração de cerca de 250 mil empregos formais no País, por conta da realização da Copa do Mundo.