Maceió tem público de visitantes definido. Pesquisa feita pela Setur-AL (Secretaria de Estado do Turismo de Alagoas) com os hotéis da capital revela o perfil do turista que visita a região. As informações são coletadas na ficha nacional de registro de hóspedes, – entregue a todos os turistas pelos meios de hospedagem -, e referentes ao ano de 2011.
Na pesquisa, o gênero feminino ficou com 46% dos visitantes, enquanto que o masculino assumiu a os outros 54%. Desses, 10% tem de 18 a 25 anos, 31% tem de 26 a 35 anos, 33% tem de 36 a 50 e os restantes 26% ficaram atribuídos as pessoas acima de 50 anos.
Já os motivos de realização da viagem, podendo ser lazer, negócios e outros, apontou aceleradamente o motivo passeio que ficou 72%, os visitantes à negócio contemplou 18% e os outros 10% entrou para a categoria de motivos diversos. “A Setur-AL está trabalhando para encontrar o equilíbrio entre o turismo de lazer e de negócios. A meta é aumentar o fluxo desse turista e termos uma melhor malha aérea”, garante Paulo Kugelmas, superintendente de Marketing da Setur-AL
O mercado emissor de turista também foi pesquisado. Na capital alagoana, em análise macro, o mercado emissor nacional está com 96% e os 4% ficou com o internacional. Já dentro do Brasil, as especificações estão mais equilibradas. A região que mais emite turistas é o Sudeste com 48%, em seguida vem a região Nordeste com 24%, o Sul admite 14%, o Centro-Oeste 12% e a região Norte fica apenas com 2% da emissão.
Os turistas que vem visitar ou trabalhar em Maceió optam, em sua maioria, pelo avião: 79% do público utiliza esse meio. O ônibus é opção para apenas 3% dos visitantes. Já a viagem de carro ficou 17%. Outro meio ficou com 1%.
De acordo com o superintendente de Investimentos, Marcos Pradines, definir o perfil do turista de uma determinada região é muito importante. “Conhecer quem nos visita – saber quem vem, como vem e de onde vem – implica em tornar mais eficiente estratégias de promoção e divulgação, direciona o perfil de novos investimentos e até as políticas públicas para investimentos turísticos”, afirma.
Já a secretária de Estado do Turismo, Danielle Novis, disse que até a forma de se comunicar é melhor quando você sabe com quem está falando ou a quem quer que chegue a mensagem. “Com a identificação do público-alvo é possível decidir como posicionar-se em relação aos seus concorrentes e atender as expectativas dos clientes”, conclui Novis.
Fonte: Jornal de Turismo