A UNESCO se preocupa em proteger lugares e atividades culturais do planeta para preservá-los para as gerações futuras. Os locais que recebem essa proteção são batizadas de Patrimônio Mundial da UNESCO e atraem a atenção e despertam a curiosidade. Por isso, a revista National Geographic listou os 10 lugares ou festivais que fazem parte desta seleção repleta de belezas e importância cultural.
1. Sistema de Lagos do Vale do Rift, Quênia: formado por três lagos interconectados, o sítio natural do Sistema de Lagos do Vale do Rift, no Quênia, tem uma superfície de mais de 30 mil hectares, num imenso aviário a céu aberto. O local tem uma das maiores variedades de pássaros do planeta, com 13 espécies ameaçadas de extinção e milhões de flamingos rosas e pelicanos. Além de aves, a área tem populações de mamíferos como leões, girafas e rinocerontes.
2. Ferrovia Rética de Albula e Bernina, Itália e Suíça: maravilha da engenharia ferroviária do final do século XVIII, ainda que inaugurada no começo do século XX, a Ferrovia Rética de Albula e Bernina tem 130 km de belas paisagens entre os Alpes suíços e italianos. São duas linhas, a de Albula e a de Bernina, passando por geleiras, montanhas, túneis e mais de 140 pontes e viadutos.
3. Festival de Busójárás, Hungria: a pequena cidade de Mohács, no sul da Hungria, é famosa por ter um dos festivais mais criativos do planeta, o festival de Busójárás. Ao final do carnaval, mais de 500 homens mascarados desembarcam no Danúbio, fazendo muito barulho. A festa dura seis dias e os desfiles são embalados por músicas tradicionais da cultura dos Sokcis.
4. Barreira de Corais do Belize, Belize: segunda maior formação coralina do planeta, somente após a Grande Barreira de Corais da Austrália, a Barreira de Corais do Belize tem 300 km de extensão com uma impressionante biodiversidade. O explorador Jacques Cousteau foi um dos pioneiros ao mostrar, em 1971, esta maravilha natural, um paraíso para mergulhadores, com cavernas submarinas, incontáveis peixes e animais, além de sua grande variedade de corais coloridos.
5. Brasília, Brasil: capital do país desde 1960, Brasília é uma cidade como nenhuma outra. Ela foi planejada e construída num ponto desabitado do Planalto Central, com o único intuito de ser a Capital Federal. O arquiteto Oscar Niemeyer foi o encarregado de projetar todos os principais prédios e monumentos da cidade, deixando a sua marca em obras como o Palácio da Alvorada e a Catedral Metropolitana.
6. Torres Humanas, Espanha: a região da Catalunha, no nordeste da Espanha, segue um tradicional ritual do século XVIII, com símbolos da cultura local. As torres humanas, que pontuam diferentes festivais catalães, são um impressionante esforço coletivo, onde dezenas de pessoas se juntam para formar uma base, enquanto outras formam uma torre. No lugar mais alto da torre, sobe uma criança para delírio da multidão.
7. Monticello e Universidade de Virginia, Estados Unidos: autor da Declaração de Independência e terceiro presidente dos Estados Unidos, Thomas Jefferson também foi um arquiteto talentoso. Entre suas obras, encontram-se Monticello, a bela mansão de sua fazenda e a “aldeia acadêmica”, que foi inaugurada em 1826 e hoje é o centro da Universidade de Virginia, belos exemplos de arquitetura neoclássica.
8. Grande Mesquita de Djénné, Mali: maior construção em blocos adobe do planeta, a Grande Mesquita de Djénné foi erguida pela primeira vez em 1280, mas a construção atual data do começo do século XX. Uma vez por ano, os devotos se reúnem para reforçar a capa de adobe para compensar o desgaste causado pelas chuvas do sul do Mali.
9. Festival dos Barcos-dragões, China: no começo do verão no hemisfério norte, diversas regiões da China recebem um festival trazer boa sorte e afugentar as doenças. Entre os diferentes rituais, o que mais se destaca é o das corridas em belos barcos ornados com cabeças e rabos de dragão, nos quais mais de 50 homens remam freneticamente para ganhar o primeiro lugar. Uma das versões mais agitadas e vibrantes do festival é a da ilha de Hong Kong.
10. Área Protegida de Wadi Rum, Jordânia: com mais de 74 mil hectares no sul da Jordânia, a Área Protegida de Wadi Rum tem paisagens desérticas e belezas naturais, como cânions, cavernas e formações geológicas. Mas além de ter belas paisagens, o local testemunha milhares de anos da presença de habitantes, com inúmeras pinturas rupestres que mostram a evolução da região.
Fonte: TERRA Turismo