O caderno “Turismo” pediu para que alguns ciclistas que organizam grupos de bikers em São Paulo listassem lugares próximos da capital bons para pedalar durante os finais de semana.
A estrada Cunha-Paraty, feita pela Folha, está na lista. “É ideal para passar uma noite fora e aproveitar o outro dia no centro histórico [de Paraty] ou passeando de barco”, diz Beta Nogueira, que ajuda o fundador do Bike’n Beer, Carlos Naggar, a organizar os passeios dos grupos.
Outro destino top para suar em um fim de semana é Nazaré Paulista. Como a cidade é próxima a São Paulo (a 64 quilômetros), é possível fazer essa viagem no esquema bate e volta.
Há várias opções de trilha, todas ao redor da represa Atibainha. A mais fácil é de cerca de 20 quilômetros. Já a que circunda toda a represa, de terra e asfalto, tem 60 quilômetros e é recomendada para quem já pedala bastante.
Pertencente ao Circuito das Águas Paulista, Nazaré tem belas paisagens. Após o pedal, ciclistas costumam fazer piqueniques ao redor da represa e passear de barco.
A pousada Fazendinha (hotelpousadafazendinha.com.br) oferece dois tipos de passeio, com saídas aos sábados e aos domingos, às 11h e às 15h. Há um que dura 40 minutos e custa R$ 15 por pessoa e outro de uma hora e meia que sai por R$ 25.
Segundo Rosa Maria Ramos, diretora de Turismo da cidade, as pousadas oferecem, além de passeios na represa, trilhas de jipe.
Antes de ir embora, pegue o carro e aproveite para almoçar na cidade, que fica em cima da montanha. Uma opção é o restaurante do Candinho (0/xx/11/4597-1292), no centro da cidade.
Saindo dali, vá até a igreja Nossa Senhora de Nazaré. Erguida no século 17, possui imagens de santos vindas de Portugal.
‘CICLOCANOAGEM’
Natividade da Serra, também em São Paulo (a 195 km da capital), é outro ciclodestino. Após o pedal em volta da represa de Paraibuna, dá para praticar canoagem no rio de mesmo nome.
A agência Cicloescalada faz esse tipo de passeio. Chamado “ciclocanoagem”, dura um final de semana, e os participantes devem levar a bicicleta em seus carros.
“Uma das propostas do cicloturismo é a superação pessoal”, diz Murilo Rodrigues, sócio da agência. “O cicloturista se propõe a fazer algo que não faria sozinho, como pedalar em trilha ou remar em uma represa.”
Também é possível atravessar a represa de balsa ou ir a uma das sete cachoeiras -a da Vaca, no bairro Vargem Grande, é a mais recomendada.
(LUISA ALCANTARA E SILVA) – FOLHA Turismo