Bayard Boiteux

Caça à aurora boreal marca turismo no Alasca

Temperaturas extremas, paisagens cobertas por tapetes de neve, homens que pescam em buracos no gelo, esquimós que moram em iglus, ursos polares e trenós puxados por cães da raça husky siberiano são imagens populares que costumam definir o Alasca.

Tudo isso é verdade sobre o 49° Estado norte-americano –o maior deles, com tamanho que supera as áreas do Texas, Califórnia e Montana somadas–, mas não é tudo.

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A chegada da temporada de verão (de maio a setembro no hemisfério Norte) revela a natureza selvagem e colorida –com o verde e amarelo das coníferas– do Alasca, com termômetros que marcam mais de 20°C no interior e dias que se estendem até a meia-noite.

E se no verão as árvores ganham cores, do fim da estação até março o colorido vai para o céu. É quando começa a melhor época para ver a aurora boreal, fenômeno impressionante que resulta do encontro de partículas do Sol com a atmosfera.

Ou seja, a chamada “última fronteira” encanta o viajante durante todo o ano.

Graças à pouca e dispersa ocupação do território –a densidade demográfica é de um habitante por 2,5 km² (há mais renas do que gente por lá)–, o Alasca proporciona a sensação de isolamento que poucos destinos oferecem.

Mesmo ao atravessar as ruas da segunda maior cidade, Fairbanks, é possível não ver gente circulando.

Talvez você trombe com alguém nos vagões do trem da Alaska Railroad, que liga Fairbanks às cidades mais populares –como Talkeetna e Wasilla, com 800 e 8.000 habitantes, respectivamente– e, por suas paisagens, vistas da janela, é uma das principais atrações do Estado.

Ou talvez, por sorte, ou azar –dependendo do ponto de vista– você cruze com um urso: há 30 mil negros e 100 mil pardos no Estado todo. E, sim, eles circulam em locais turísticos do Alasca.

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