
Localizada em uma região vulcânica, Rotorua, na Nova Zelândia, é considerada um dos lugares mais estranhos do mundo.
O cheiro de ovo podre no ar, decorrente dos compostos de enxofre exalados na atmosfera, parece não espantar os turistas, que vão à região desde o século 19 para conhecer as várias crateras vulcânicas, gêiseres e cachoeiras de águas de até 40°C.
A “Piscina de Champanhe” é uma das principais atrações turísticas da localidade, situada a 457 km da capital do país, Wellington.
Situada em uma cratera com 65 metros de largura, a piscina de águas quentes é conhecida assim pelas bolhas produzidas pelo dióxido de carbono. Mas ela serve apenas para ser admirada: a temperatura da água, a 74°C, desencoraja qualquer mergulho.
A intensa atividade geotérmica cria também piscinas borbulhantes de lama, que contribuem para um cenário que parece de outro planeta.
Atualmente, turistas que vão a Rotorua podem fazer tratamentos rejuvenescedores à base de água e lama termal e comer refeições cozinhadas nos “fornos da terra”. Comunidades maori mantêm a tradição ancestral de aproveitar o calor natural do solo e fazem a comida diretamente sobre as águas termais. Há visitas guiadas a essas vilas, onde turistas podem comer ao estilo antigo.
