O voo inaugural será na rota Santiago (Chile) – Galeão (Rio de Janeiro) no dia 5 de novembro.
A oferta de voos da companhia fica liberada após a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) conceder autorização à Sky Airline em publicação desta sexta-feira (26) no Diário Oficial da União. A autorização operacional é a última das três etapas que uma empresa estrangeira necessita para operar voo regulares no Brasil.
Além do voo regular Santiago-Galeão-Santiago, estão previstas ainda cinco frequências semanais em aeronave com capacidade para 186 passageiros até o primeiro trimestre de 2019 nos terminais de Guarulhos, em São Paulo, e Hercílio Luz, em Florianópolis.
A empresa chilena Sky Airline será a primeira companhia aérea estrangeira especializada em passagens de de baixo custo a operar um voo regular internacional de passageiros no Brasil.
Para o ministro do Turismo, Vinicius Lummertz, a mudança gera mais que a abertura para novos negócios, traz uma nova perspectiva de crescimento para o Brasil. “O governo brasileiro entende que já passou da hora de transformar a conectividade aérea em solução, e não em mantê-la como dificuldade para o turista. Quase 75% da população quer mais opções de empresas aéreas no País, portanto essa medida é de total interesse dos brasileiros”, avalia.
A articulação da vinda da empresa chilena lowcost para o Brasil teve participação do secretário Nacional de Qualificação e Promoção do Turismo do MTur, Bob Santos. “Essa é uma importante vitória para o setor. Desconcentrar o mercado é dar condições para que mais turistas, brasileiros e estrangeiros, viajem mais dentro do País. Ganham os consumidores, os destinos, a indústria nacional de viagens e o Brasil ”, comentou.
Além da chegada das lowcost internacionais, o Ministério do Turismo trabalha pela internacionalização do setor aéreo brasileiro por meio da aprovação do PL 2724/15, em tramitação no Congresso Nacional. O texto amplia de 20% para 100% a participação do capital estrangeiro nas empresas aéreas que atuam no Brasil.
A Sky Airline é uma das quatro empresas low cost com processos em andamento na ANAC. A europeia Norwegian e as argentinas Avian (subsidiária da Avianca) e Flybondi são as outras companhias em tratativas com a Agência para ofertarem voos de longo curso no país.
*com informações da Agência Nacional de Aviação Civil